segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Sobre a vontade de estar perto, de ter por perto


Já disse aqui que moro longe da minha cidade natal, logo, longe de tudo e de todos.
Ando colecionando, de acordo com a época e as fases que passo desde que me mudei, impressões sobre a saudade.
Eu diria hoje que a saudade já me me machucou mais, porém, não deixa de doer.
Ultimamente a coisa anda assim...

Houve algum momento em que parei de olhar e procurar pelas pessoas que amo, como se pudessem estar por perto, tamanho o meu desejo de revê-las e estar com elas. Mas perdi que momento foi esse, quando foi que isso aconteceu.
Quando foi que me acostumei à saudade que bate nas tardes de domingo (principalmente, é a pior).
Ou quando foi que a encarei como um fato da vida aqui, sem me deixar impressionar com sua voracidade. Porque a dor é tão grande que é melhor nem pensar nela, mesmo, sobre pena de não conseguir levar a vida tentando entender ou curar essa dor.
Não sei quando isso aconteceu, mas isso faz com que me machuque menos.
Quando foi?

Alice olhando em volta


2 comentários:

.Ná. disse...

Ah, Alice... eu escrevi uma tentativa de explicação para saudade...

Saudade: aquele abandono infindo que a gente nem sabe definir.

Tem melhor que isso?

Beijos

Dois cigarros e um café. disse...

Olá Alice! Adorei o nome do blog.
Eu tb estou longe da minha família, da minhca cidade e tals... hoje passado 2 anos eu percebo que a saudade ela abranda, mas nunca passa. Talvez seja mais uma daquelas artimanhas do tempo que faz com que acostumemos com sentimentos que jamais imaginávamos.

Beijundas ^^